Recebi uma questão bem interessante num dos comentários do blog, sobre a transição planetária, uma dúvida que, aliás, já recebi de outras pessoas:
"Oi, José Alencastro,
Saudações,
Tenho lido bastante acerca das previsões para os eventos de transição planetária. Intriga-me sobremaneira algumas discrepâncias, notadamente as que encontrei entre um livro atribuído a Ramatís, "O astro intruso", e as tuas interpretações e previsões descritas no Blog. No referido livro, evidencia-se um astro gigantesco, espécie de "lixeiro" de auras planetárias e transporte cósmico de exilados. Em seguida, a Terra em recomeço cíclico e não propriamente em regeneração evolutiva. Ou seja, comunidades primitivas com espíritos não exilados que, ao longo dos séculos, conformam novas civilizações (recebendo novos exilados), que, por sua vez, também degeneram-se, vivenciam a vinda de outro ser crístico e, enfim, encaminham-se para outro fim e renovação de ciclo. Em outros termos, a Terra como escola de cíclos de regeneração, mas em uma mesma faixa de nível. Ao meu juízo, em teu Blog referes um portal cósmico dual, advindo de Alcyone, com um asteróide (Apophis) catalisador e higienizador. Em seguida, a Terra em transiçáo e regeneração evolutiva, com gradual avanço moral e substancial (rumo à tessitura de antimatéria). Conheces o livro ao qual me refiro? Se for o caso, tens algum comentário sobre esta interpretação diversa? Agradeço pela atenção e eventual resposta.” Alcides Miranda
Temos duas questões importantes com relação ao tema transição planetária levantadas na sua pergunta:
A primeira delas é o que acontecerá depois do grande evento, que demarcará a transição de uma era para outra em virtude da grandiosidade desse evento. Nesse ponto, o livro “O Astro Intruso”, supostamente de Ramatis, discorda não apenas de outras obras de Ramatis como por exemplo “Conexão Profecias” que depois foi lançado com o nome “Mensagens do Astral” mas também com outras obras do Espiritismo, a exemplo de “A Caminho da Luz” de Emmanuel e obras mais atuais como “Transição Planetária” de Divaldo Franco. No livro “O Astro Intruso” como você já expôs, a Terra não passaria por uma evolução, ou seja, não passaria de um mundo de expiação e provas para um mundo regenerador, mas tão somente recomeçaria um novo ciclo onde receberia novos exilados. Essa idéia, juntamente com a teoria de que a Terra é uma escola fadada a ser um mundo provacional “ad eternum” por si só já está em desacordo com a doutrina espírita, vide o capítulo 3 do Evangelho Segundo o Espiritismo sobre a progressão (evolução) dos mundos.
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