Quem vive pelo ego pode ter seu nome imortalizado, mas apenas quem vive pelo espírito será de fato imortal. Não está na lógica a percepção de uma possível emancipação do pequeno eu. Emancipar-se é harmonizar-se. Eis então o flagelo do pseudoconsciente, acreditar que é superior ao ego, que é superior a uma parte de si mesmo, perpetuando sua fragmentação.
Sendo o pequeno eu uma ramificação do Eu Profundo, nele está abrigada a própria manifestação do não-manifestado. Logo, sendo um canal para a expressão do divino, estar superior ao ego é estar, em termos diretos, morto. Vê-se então a impossibilidade de matar o ego, pois sendo a própria tradução do não linear, sua inexistência anularia completamente a vida.
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