A Criação não tem apegos, nem mesmo a si. Ela é abundante em gerar, mas também em destruir, pois não necessita realimentar-se daquilo já criado, uma vez que é constante e sempiterna. O ato de continuar a afirmação do que já está consumado gera permanência e, por conseguinte, conflito. E disso a Criação não sofre.
O ser humano então, como uma personificação da própria Criação, se deseja experenciar a vida de maneira abundante e liberta, deve agir em total desprendimento com relação a si mesmo e à sua segurança. O falso eu é parte de sua criatividade, portanto está consumado.
Comumente costuma-se afirmar de maneira persistente a existência do ego, mesmo através da negação. Em ambos os casos, na afirmação ou na negação, há uma realimentação da existência do falso eu...
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