A água não se esforça para fluir; o sol não se esforça para brilhar; a árvore não se esforça para crescer; a Terra não se esforça para girar. A natureza flui, movimenta-se e transforma-se com o mínimo de esforço possível. Esta é a essência da criação. O esforço é tensão. A ação quando feita desordenadamente, sem fluência e expansão, nada mais é que uma atitude inútil, cujos resultados sempre serão limitados. A ação deve ser feita apenas no momento mais adequado, nunca de forma leviana. A sociedade criou a segregação e com ela a competitividade. O confronto, a tensão e a superação tornaram-se o principal veículo do mundo moderno. O esforço é tido como uma qualidade de dignidade, de merecimento. Mas tal ideia não é apenas pueril, como também perniciosa...
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