A história nos ensina que nenhuma mudança transcendente provém das cúpulas, e sim das bases. Umas bases doloridas, sensíveis e despertas que sempre tem estado adiante das raízes atávicas que mantêm – até o presente- unido o ser humano ao mito. Entendemos por mito o conjunto de crenças e imagens que se formam ao redor de um personagem ou fenômeno e o convertem em modelo ou protótipo. E ainda que poderia parecer que não é assim, o mito acampa ao longo de nossa cultura global, mais além do espaço religioso. Estou firmemente seguro que a voz de um expert confirmaria que a propensão humana ao mito (quer sejam na política, ciência, cultura, religião, etc) se deve à imaturidade em que invariavelmente somos submetidos...