De todas as espécies e reinos da natureza, nossa humanidade é a única que não vive intensamente, declarando em cada ato seu propósito e função específica. Em nossa humanidade tudo é, ainda, muito mais teórico do que prático, tudo um discurso que evoca esperança de uma organização justa e próspera da convivência, essa que chamamos de civilização. E não apenas nossa humanidade gasta grande parte do seu tempo em teoria como também elabora teorias sobre teorias, resultando isso em que as mentiras se tornam tanto possíveis quanto também moeda corrente de relacionamentos pessoais e institucionais. Algo de positivo deve haver nisso, mas é difícil encontrá-lo, dá o ar de ser apenas uma tortuosidade perversa de nossa humanidade...
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