Segunda-feira, 23 de junho de 1969. Passava da meia-noite, chovia fino e ventava fraco quando Dayse Arantes Carneiro, 42 anos, dona-de-casa e ex-datilógrafa, chamou a atenção do filho para um ponto que brilhava no céu sem estrelas do centro-norte de Minas Gerais – mais precisamente entre as cidades de Guaraciama e Bocaiúva, a cerca de 400 quilômetros de Belo Horizonte. A bordo de uma caminhonete Rural Willys, a 40 km/h, Dayse notou um objeto flutuando sobre as árvores, a 500 metros de distância, no pé do morro. “Era algo semelhante a uma fogueira”, relatou na época...
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